Este site usa cookies para recolher estatísticas e melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização. Saiba mais aqui

Tratamentos de saúde

Vai ganhar um novo caminhar.

OSTEOPATIA

A Osteopatia
é uma terapia que emprega técnicas de manipulação articular, visceral, craniana e miofascial, com o objectivo de tratar disfunções. Nasceu nos Estados Unidos da América, a partir dos trabalhos de pesquisa do Dr Still (1828-1917), um cirurgião militar americano, que ao examinar doentes portadores de várias patologias e ao utilizar manipulações, conseguiu a remissão dos variados sintomas.

A PRIMEIRA ESCOLA DE OSTEOPATIA

Considerado o 'pai da Osteopatia', o Dr Still concluíu que ao equilibrarmos no global o bom funcionamento dos tecidos corporais, podemos interferir nos sintomas e doenças proporcionando o bem estar bio-psico-social dos doentes.

Sem esquecer ou alienar todos os seus conhecimentos médicos, observou também que as estruturas corporais estão reciprocamente relacionadas; assim, uma alteração a nível estrutural pode levar a disfunção somática, e vice-versa. O Dr. Still fundou a primeira Escola de Osteopatia, onde foram formados os primeiros Osteopatas nos Estados Unidos, implementando-se posteriormente na Europa como uma terapia de resultados rápidos e eficazes.

Actualmente a formação americana dos Osteopatas é semelhante à formação em Medicina Convencional, sendo possuidores do título de D.O. (Doctor in Osteopathy), e sujeitos a todas as normas em vigor para todos os outros médicos com o título de M.D.. Uma grande parte dos Osteopatas americanos, além do exercício da Osteopatia, exercem também Clínica Geral em Centros de Saúde, Hospitais ou consultórios.

NA EUROPA

Na Europa a formação de Osteopatas é ligeiramente diferente, na medida em que a regulamentação da profissão está agora a ser definida pelos vários países membros da União Europeia, exceptuando a Inglaterra, onde os Osteopatas são plenamente reconhecidos como profissionais de saúde, integrando Serviços de Saúde Oficiais.

EM PORTUGAL

Em Portugal, a formação em Osteopatia recorre a várias Universidades e Institutos europeus, fazendo o intercâmbio pedagógico necessário para uma sólida aprendizagem e uma correcta postura deontológica dos seus praticantes, que, sendo também possuidores do título de D.O. (Doctor in Osteopathy), são registados no REGISTO EUROPEU DE OSTEOPATAS, além de cada país membro ter o seu próprio Registo de profissionais, como acontece em Portugal, com a A.R.O.P. (Associação e Registo dos Osteopatas de Portugal).

O PROJECTO DE LEI Nº 320/VII

- LEI DO ENQUADRAMENTO BASE DAS MEDICINAS NÃO CONVENCIONAIS,
é o primeiro passo na definição da profissão e na regulamentação dos profissionais que a praticam, o que se vem tornando urgente, pois em primeiro lugar estão os interesses e a defesa dos pacientes, o que sem normas de conduta e uma correcta fiscalização dos profissionais é difícil de controlar.

A HARMONIA DA OSTEOPATIA

O Osteopata vê o seu doente como um todo, nas suas vertentes Física, Emocional e Social, fazendo a relação entre o sintoma e a causa (que por vezes está à distância), e promove o reequilibro da função para um funcionamento harmonioso de cada paciente. Na sua avaliação e diagnóstico específico o Osteopata utiliza-se de grande parte dos meios auxiliares de diagnóstico utilizados pela medicina convencional, definindo em seguida a intervenção correcta para cada caso.

É impossível descrever todas as indicações para que uma pessoa procure o Osteopata, mas de uma forma geral é a dor o primeiro sinal de alerta e que nos faz procurar ajuda. Apenas como meros exemplos podemos referir que terão indicação para este tipo de tratamento os casos de torcicolo, lombo-ciatalgia, cervico-braquialgia, entorses, cefaleias, crianças com refluxo gastro-esofágico ou problemas respiratórios, alterações viscerais, disfagia, etc.